eu sou a manina do mar - J. Pedro Martins
uma janela se lançava ao mar
naquela tarde sem mergulho
pois chovia
pedras tilintavam na vidraça escorregadia
um céu cinza que ao sol cobria
a areia servia de colchão às conchas
os pés, delirantes nadadeiras,
galgavam o piso frio
de lá pra cá,
de cá pra lá
na insensatez de sereia
que no silencio da chuva
queria como canto uma simples
poesia
rosangela a.
3 comentários:
lindinho :)
Preciosa Poesía con un paisaje de melancolía y de belleza.
Vengo del blog de Cassandra Ferreira
-dizeres de uma alma- y me ha encantado tu espacio; por lo cual, si no te importa, me apunto como seguidor de tan bello Rincón.
Abraços.
��������linda!!
Postar um comentário